quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Império

Justiniano I ou Justiniano, o Grande, foi imperador bizantino desde 1 de Agosto de 527até à sua morte.Apesar de pertencer a uma família de origem humilde, foi nomeado cônsul ligado ao trono por seu tio Justino I, a quem sucedeu, após a morte deste (527). Culto, ambicioso, dotado de grande inteligência, o jovem Justiniano parecia talhado para o cargo. O Império Bizantino brilhou durante seu governo. Na Páscoa de 527, ele e sua esposa, Teodora, foram solenemente coroados. Sobre Teodora sabe-se que era filha de um tratador deursos do hipódromo e que tivera uma juventude desregrada, escandalizando a cidade com suas aventuras de atriz e dançarina. Não se sabe exatamente como Justiniano a conheceu. Seu matrimônio com a antiga bailarina de circo e prostituta teria grande importância, uma vez que ela iria influenciar decisivamente em algumas questões políticas e religiosas. Justiniano cercou-se de um estreito grupo de colaboradores, entre elesTriboniano, Belisário, João da Capadócia e Narses.
Por: Lígia Amora e Manu Silveira

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Identidade, continuidade do imperio


O Império Bizantino pode ser definido como um império formado por várias nações da Eurásia que emergiu como império cristão e terminou seus mais de mil anos de história em 1453 como um estado grego ortodoxo: o império se tornou nação.
Nos séculos que seguiram às conquistas árabes e lombardas do século VII, esta natureza inter-cultural  permaneceu ainda nos Bálcãs e Ásia Menor, onde residia uma poderosa e superior população grega.

Ainda que os antigos gregos não fossem cristãos, os bizantinos os reclamavam como seus ancestrais. De fato, os bizantinos se referiam a eles mesmos como 
romioi por ser uma forma de reter tanto sua cidadania romana quanto sua herança ancestral grega. Um substituto comum do termo "heleno"  tanto como o de romioi, foi o termo graekos . Este termo foi usado frequentemente pelos bizantinos para sua auto-identificação étnica.Os bizantinos identificavam a si mesmos como romanos, e continuaram usando o termo quando converteu-se em sinônimo de helênico. Preferiram chamar a si mesmos, em grego, romioi (quer dizer povo grego cristão com cidadania romana), ao mesmo tempo que desenvolviam uma consciência nacional como residentes de Romania (Romania é como o estado bizantino e seu mundo foram chamados na sua época). O nacionalismo se refletia na literatura, particularmente nas canções e em poemas como o Akritias, em que as populações fronteiriças (de combatentes chamados akritas) se orgulhavam de defender seu país contra os invasores.
A dissolução do estado bizantino no século XV não desfez imediatamente a sociedade bizantina. Durante a ocupação otomana, os gregos continuaram identificando-se como romanos e helenos, identificação que sobreviveu até princípios do século XX e que ainda persiste na moderna.

Por:
manu silveira

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Constantino.

Constantino I, também conhecido como Constantino Magno ou Constantino, o Grande (em latim Flavius Valerius Constantinus; Naissus, 272 - 22 de maio de 337), foi um imperador romano, proclamado Augusto pelas suas tropas em 25 de julho de 306 e governou uma porção crescente do Império Romano até a sua morte.

Por: Amanda celli

Arqueitetura.


O grande destaque da arquitetura foi a construção de Igrejas, facilmente compreendido dado o carácter teocrático do Império Bizantino. A necessidade de construir Igrejas espaçosas e monumentais, determinou a utilização de cúpulas sustentadas por colunas, onde haviam os capitéis, trabalhados e decorados com revestimento de ouro, destacando-se a influência grega. A Igreja de Santa Sofia é o mais grandioso exemplo dessa arquitetura, onde trabalharam mais de dez mil homens durante quase seis anos. Por fora o templo era muito simples, porém internamente apresentava grande sumptuosidade, utilizando-se mosaicos com formas geométricas e cenas do Evangelho.

Na cidade italiana de Ravena, conquistada pelos bizantinos, desenvolveu-se um estilo sincrético, fundindo elementos latinos e orientais, onde se destacam as Igrejas de Santo Apolinário e São Vital, destacando-se esta última onde existe uma cúpula central sustentadas por colunas e os mosaicos como elementos decorativos.


por:Amanda Celli

Arte Bizantina

Arte BizantinaA arte Bizantina teve seu centro de difusão a partir da cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, e desenvolveu-se a princípio incorporando características provenientes de regiões orientais, como a Ásia Menor e a Síria.A aceitação do cristianismo a partir do reinado de Constantino e sua oficilização por Teodósio procuraram fazer com que a religião tivesse um importante papel como difusor didático da fé ao mesmo tempo que serviria para demonstrar a grandeza do Imperador que mantinha seu caráter sagrado e governava em nome de Deus.A tentativa de preservar o caráter universal do Império fez com que o cristianismo no oriente destacasse aspectos de outras religiões, isso explica o desenvolvimento de rituais, cânticos e basílicas.O apogeu da cultura bizantina ocorreu durante o reinado de Justiniano ( 526-565 d.C. ), considerada como a Idade de Ouro do império.
por:Amanda Celli

domingo, 17 de outubro de 2010

Revolta de Nika

A Revolta de Nika  aconteceu no ano de 532 em Constantinopla durando cerca de uma semana. Esta revolta recebeu o nome de "Nika" porque houve uma dúvida sobre quem vencera a corrida de cavalos que havia acontecido no hipódromo (na figura), "Nika" era o nome do cavalo favorito da população, e que havia ganhado a disputa por muito pouco. Contudo, o imperador Justiniano torcia para outro cavalo e declarou que o seu cavalo tinha vencido a disputa. A plebe, enfurecida, se rebelou e começou uma discussão entre as várias classes socias, o que quase nunca acontecia devido ao fato de que a alta sociedade geralmente não se envolve com a plebe. O hipódromo era o lugar perfeito para que uma revolta contra os poderosos acontecesse.
Na prática, a revolta não se deu simplesmente por uma corrida de cavalos, e sim por uma série de motivos que já estavam acontecendo há muitos anos como: a fome, os impostos altíssimos, a falta de moradia, entre outras coisas que são parte da obrigação do governo.
Em Bizâncio, existiam organizações esportivas rivais, que defendiam suas cores no hipódromo, onde a rivalidade esportiva refletia divergências sociais, políticas, e religiosas. Eram os Verdes, os Azuis, os Brancos e os Vermelhos. Esses grupos haviam se transformado em "partidos políticos". Os Azuis reuniam representantes dos grandes proprietários rurais e da ortodoxia religiosa. Já os Verdes tinham, em suas fileiras, altos funcionários nativos das províncias orientais, comerciantes, artesãos e adeptos da doutrina monofisista.
Até então, os imperadores tinham tentado enfraquecer um grupo, apoiando o outro. Justiniano recusou essa solução, o que provocou a união dos Verdes e Azuis, que se rebelaram. A rebelião se propagou rapidamente por toda a capital e ganhou grandes proporções.
A população queria uma diminuição dos altos impostos cobrados. Os rebeldes massacraram a guarda real e dominaram quase toda a cidade, proclamando um novo imperador. Diante da gravidade da situação, Justiniano ameaçou deixar o trono, mas foi aconselhado por sua mulher Teodora. A altiva imperatriz disse:

''Ainda mesmo que a fuga seja a única salvação, não fugirei, pois aqueles que usam a coroa não devem sobreviver à sua perda. Se quiseres fugir, César, foge. Tens dinheiro, teus navios estão prontos e o mar aberto. Eu, porém, fico. Gosto desta velha máxima: a púrpura é uma bela mortalha.''
'

Diante disso, Justiniano decidiu reagir e encarregou o general Belisário de cercar o hipódromo e aniquilar os revoltosos. A revolta foi ferozmente reprimida pelo general, que, ao lado de seu exército, degolou mais de 30.000 pessoas. Esmagada a oposição, Justiniano pôde, a partir de então, reinar como um autocrata
Por:Amanda Celli

Moda.

Com o fim do Império Romano, a Europa Ocidental começou a se desenvolver independentemente do que restava do Império, o Império Romano do Oriente (ou Império Bizantino). Os bizantinos da classe alta vestiam túnicas bem decoradas. Tais túnicas eram feitas de seda e fiapos de ouro, e usavam pérolas e pedras preciosas como decorações. Pessoas de classes mais baixas vestiam túnicas simples. Os imperadores e pessoas da corte usavam também um tipo de manta sobre suas túnicas. Posteriormente, o imperador e a imperatriz passaram a usar um longo tecido em volta dos seus pescoços, como um cachecol, e nobres passaram a usar longas e firmes meia-calças.
Os estilos usados no Império Bizantino influenciavam pesadamente a moda na Europa Ocidental. Pessoas da nobreza européia passaram a usar roupas cada vez mais complicadas e complexas do que as usuais roupas simples de algodão, pêlos e couro. Geralmente as pessoas faziam suas roupas em casa, como sempre fora feito. Mas à medida que as cidades cresciam, pequenas lojas especializadas na fabricação de roupas surgiam. Muito das roupas, então, passou a ser feitas por artesãos. À medida que os artesãos tornavam-se mais habilidosos, a qualidade da roupa crescia. Eles passaram a cortar, ajustar e decorar as roupas que fabricavam em jeitos cada vez mais elaborados. Posteriormente, tais roupas passaram a ser feitas de seda, importada do Extremo Oriente.
Pessoas de classes inferiores vestiam túnicas simples e mantos retangulares. Posterior e lentamente, tais foram substituídas por roupas feitas de acordo com as medidas de cada pessoa. A túnica das mulheres desenvolveu-se num vestido que era firmemente atado na parte superior do corpo. Os homens passaram a usar mangas por baixo de suas túnicas e meias.
Por: Juliana Menezes e Anna Luiza Rabb